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Solenidade de abertura de congresso de educação ambiental de língua portuguesa reúne autoridades  em solenidade de abertura

22 julho, 2025 Hendryo André Comments Off

Organizado pela Rede Lusófona de Educação Ambiental, evento contou com fala da ministra do Meio Ambiente e da Mudança do Clima, Marina Silva

A necessidade de cooperação entre os países para viabilizar a sustentabilidade foi destacada pela ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, uma das convidadas para a abertura do VIII Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa. A cerimônia foi realizada na noite de segunda-feira (21/7), em Manaus (AM), e contou com a presença de autoridades e representantes da comunidade lusófona ligada à educação ambiental.

A iniciativa, que segue até a próxima sexta-feira (25), é organizada pela Rede Lusófona de Educação Ambiental (RedeLuso), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e da Mudança do Clima, Ministério da Educação, Governo do Estado do Amazonas, Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar do Amazonas, Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amazonas e Fundação Matias Machline.

“Queremos educar para a sustentabilidade. Nos unimos e tornamos possível esse congresso de educação ambiental. Isso é uma demonstração de que é possível a cooperação”, afirmou a ministra Marina Silva.

A fala ocorreu após a ministra analisar o contexto da geopolítica mundial. Para Marina Silva, o momento é de “olhar de baixo para cima”. “Acima de nós está o enfrentamento da mudança do clima, acima de nós está a defesa da democracia, acima de nós está o combate à desigualdade, ao racismo, ao machismo, à homofobia, isso é educar para a sustentabilidade”, acrescentou.

A solenidade contou, ainda, com a presença do presidente da Associação Portuguesa de Educação Ambiental (Aspea) e integrante da RedeLuso, Joaquim Ramos Pinto, que destacou o momento histórico de realização do evento: “Vivemos um momento de múltiplas crises e a resposta não pode ser apenas tecnológica ou normativa, ela precisa ser educativa e transformadora.”

Além dele, Katia Schweickardt, da secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), ressaltou que o Brasil e os países africanos que falam a língua portuguesa têm origem na colonização, na desigualdade e no racismo, “e isso vem juntando a gente para lutar por justiça climática, por justiça ambiental”.

Schweickardt explicou que o MEC tem liderado a pauta da educação ambiental de forma transversal e estrutural em todas as etapas de formação de crianças e jovens, sobretudo para “aqueles que são mais socialmente vulnerabilizados”. “Ao lado dessas pessoas, a gente vai, de fato, conseguir mostrar para o mundo a potência de quem nós somos, a potência dos povos e populações que vivem às margens dos rios e embaixo da copa das árvores, as pessoas que cuidam da floresta para que a agente possa continuar existindo como gente e como planeta”, reforçou.

Schweickardt explicou que o MEC tem liderado a pauta da educação ambiental de forma transversal e estrutural em todas as etapas de formação de crianças e jovens, sobretudo para “aqueles que são mais socialmente vulnerabilizados”. “Ao lado dessas pessoas, a gente vai, de fato, conseguir mostrar para o mundo a potência de quem nós somos, a potência dos povos e populações que vivem às margens dos rios e embaixo da copa das árvores, as pessoas que cuidam da floresta para que a agente possa continuar existindo como gente e como planeta”, reforçou.

Já o secretário de Meio Ambiente do Amazonas, Eduardo Costa Taveira, enfatizou a relevância e os desafios para a construção da educação ambiental efetiva, integrada e acessível para todos, para que contribua, de fato, com a construção de uma “cidadania crítica, sensível e coletiva”. “No estado do Amazonas, território de florestas, águas e povos diversos, a educação ambiental é um instrumento de empoderamento. É ela que fortalece o protagonismo da juventude ribeirinhas, indígenas, quilombolas e urbanas. É ela que mobiliza a sociedade na defesa da vida, do território e do bem comum”, afirmou.

Congresso

A iniciativa é considerada o maior evento da lusofonia voltado à temática socioambiental, com a participação de aproximadamente 1,6 mil pessoas de dez países, entre representações de governos, universidades, movimentos sociais, organizações da sociedade civil e comunidades tradicionais.

A edição deste ano do congresso tem como tema Educação ambiental e ação local: respostas à emergência climática, justiça ambiental, democracia e bem viver. As discussões a serem realizadas até sexta-feira em Manaus têm como centro a COP30, Conferência do Clima da ONU que ocorre em novembro em Belém (PA).

Educação ambiental como política pública

Toda a programação está articulada em cinco temáticos eixos que irão compor a Carta de Manaus, documento político-pedagógico que será construído durante o congresso. Os eixos abordam desde os compromissos internacionais com as políticas públicas de educação ambiental até o papel das comunidades tradicionais e da justiça climática global e local.

Assessoria de Imprensa

📍 Sala de imprensa no local do evento (C106)
📞 Hendryo André, com informações de Fernanda Amarelo | 41 99700-7652
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