
Formação externa reúne educadores e técnicos de Manaus em minicursos sobre meio ambiente
Atividades fazem parte da programação ampliada do VIII Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa e serão realizadas em parceria com secretarias e instituições do Amazonas
Com o objetivo de fortalecer os vínculos entre o congresso e os territórios locais, o VIII Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa promoverá, no dia 21 de julho de 2025, uma série de formações externas voltadas a educadores, técnicos e lideranças comunitárias de Manaus (AM). Ao todo, serão oferecidos 14 minicursos presenciais (confira todas as formações externas aqui), com temáticas diversas ligadas à educação ambiental, justiça climática, políticas públicas e práticas pedagógicas transformadoras.
A ação é resultado de quatro parcerias institucionais estratégicas firmadas com a Secretaria Municipal de Educação (Semed), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), a Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amazonas (Sema) e a Associação dos Engenheiros Ambientais do Amazonas (AEAA). A iniciativa reconhece a importância de deixar um legado concreto para a cidade de Manaus, apoiando comunidades e profissionais com formações de excelência ofertadas por especialistas da lusofonia.
Os minicursos terão públicos específicos, de acordo com os setores parceiros, e acontecerão simultaneamente, das 8h às 12h, em diferentes espaços da cidade.
Formação com identidade lusófona e impacto local
As formações contemplam temáticas contemporâneas e alinhadas às urgências ambientais globais e locais, como direito à água e saneamento, mudanças climáticas, turismo responsável, agroecologia, resíduos sólidos, elaboração de programas, educomunicação, pedagogia freiriana, artes e reconexão com a natureza. O objetivo é mobilizar saberes e práticas da educação ambiental em contextos concretos, por meio de metodologias participativas e colaborativas.
As atividades envolvem também projetos de referência na região amazônica e experiências vindas de diversos países lusófonos, incluindo Guiné-Bissau, Cabo Verde, Timor-Leste e Portugal. A expectativa é que os participantes levem para suas realidades ações inspiradoras e aplicáveis, criando um efeito multiplicador para além do congresso.
Compromisso com a cidade-sede
Segundo a coordenação do evento, a ação integra o compromisso da Rede Lusófona de Educação Ambiental (RedeLuso) em promover não apenas o intercâmbio científico, mas também a formação de redes de cooperação e o apoio direto à educação ambiental local.
“A realização de projetos comuns, o apoio a comunidades e a criação de ações de formação são parte do legado que o congresso busca deixar para Manaus. Queremos impulsionar uma educação ambiental de identidade lusófona, com raízes locais e impacto global”, destaca Simone Portugal, uma das responsáveis pelas parcerias.
Congresso
O VIII Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa será realizado em Manaus, de 21 a 25 de julho de 2025, com o tema Educação ambiental e ação local: respostas à emergência climática, justiça ambiental, democracia e bem viver.
O evento reunirá 1,6 mil congressistas de 10 países e conta com a participação de nomes como a ministra Marina Silva (na abertura) e o pesquisador Carlos Taibo (no encerramento), além de representantes de comunidades tradicionais, instituições acadêmicas e órgãos públicos. A programação preliminar pode ser acessada aqui.
A iniciativa é organizada pela Rede Lusófona de Educação Ambiental (RedeLuso), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e da Mudança do Clima, Ministério da Educação, Governo do Estado do Amazonas, Secretaria Municipal de Educação de Manaus (Semed) e Secretaria de Estado do Meio Ambiente de Manaus (Sema).
O evento tem apoio da Associação Portuguesa de Educação Ambiental (Aspea), Articulação Nacional de Políticas Públicas de Educação Ambiental (Anppea), Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Centro de Educação Ambiental e Preservação do Patrimônio (Ceapp), Fundo Brasileiro de Educação Ambiental (FunBea), Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Instituto Lixo Zero Brasil, Itaipu Binacional, República Portuguesa, Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Fundação Matias Macline, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).