
Eventos integrados abrem inscrições para atividades paralelas ao congresso
Programação, com vagas limitadas, antecede abertura oficial do evento e contará com simpósios, seminários e encontros técnico-científicos na Universidade do Estado do Amazonas e no Centro de Convenções Vasco Vasques
De hoje até o dia 20 de junho, estão abertas as inscrições para 12 dos 15 eventos integrados ofertados durante o VIII Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa, que será realizado em Manaus (AM) entre os dias 21 e 25 de julho de 2025.
As atividades paralelas acontecerão nos dias 20 e 21 de julho, com uma programação diversa que inclui simpósios, seminários, reuniões técnicas e encontros colaborativos com foco em políticas públicas, redes de sustentabilidade, gênero, educação formal e não formal, e experiências comunitárias nos países da lusofonia.
Além do Centro de Convenções Vasco Vasques, que sediará a maior parte do congresso, seis desses eventos ocorrerão em parceria com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) (VEJA ENDEREÇO), abrindo o espaço acadêmico manauara para reflexões e intercâmbios internacionais.
No domingo (20/07), a UEA receberá dois eventos integrados.
Simpósio de Educação Ambiental e Mudanças do Clima: métodos, processos e experiências na Rede de Estudos Ambientais de Países de Língua Portuguesa
Previsto para acontecer nos períodos da manhã e da tarde, o simpósio será composto por duas mesas: Emergência Climática e Justiça Ambiental e Educação para a Governança e Participação Social na Gestão de Recursos Ambientais. Cada mesa contará com três expositores e um mediador.
O público-alvo inclui professores, estudantes, analistas ambientais, gestores municipais e de áreas protegidas, técnicos e educadores de organizações governamentais e não governamentais, membros de comissões interinstitucionais de educação ambiental, além de lideranças de comunidades tradicionais e povos originários. Espera-se sensibilizar os participantes para decisões urgentes sobre mitigação e adaptação às mudanças climáticas, em sintonia com as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e as diretrizes da COP 26.
20 julho | 08:00 – 18:00
Encontro da Rede de Centros de Educação e Cooperação Socioambiental do Brasil
Previsto para o período da tarde, o evento propõe um diálogo entre representantes de Centros de Educação e Cooperação Socioambiental, que articulam instituições e recursos com o objetivo de incidir em políticas públicas voltadas à sustentabilidade.
Objetivo: Dialogar com representantes dos Centros de Educação e Cooperação Socioambiental, que são espaços que promovem a educação e a cooperação voltada à sustentabilidade socioambiental, junto a todas as pessoas que tomam contato com eles.
Resultados esperados: formação de uma rede mais coesa, articulação de propostas coletivas e fortalecimento das políticas públicas nos territórios relacionais de cada Centro.
20 julho | 14:00 – 18:00
Na segunda (21/07) serão mais quatro eventos na UEA.
Mesa redonda Redes de Sustentabilidade no Ensino Superior no espaço Lusófono
A mesa discutirá a contribuição das redes acadêmicas para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com destaque para experiências como a RedeLuso, a Rede Campus Sustentável (Portugal), a Rede de Sustentabilidade nos Países de Língua Portuguesa e a Rede UniSustentável (Brasil).
O painel reunirá representantes dessas redes para debater perspectivas sobre sustentabilidade no ensino superior, educação ambiental e cooperação internacional.
Público-alvo: lideranças universitárias, pesquisadores, formuladores de políticas públicas e estudantes engajados com a Agenda 2030.
21 julho | 09:00 – 11:00
Educação Ambiental e Questões de Gênero nos Semiáridos da Lusofonia
A atividade visa sistematizar os desafios vividos por mulheres nos semiáridos lusófonos, contribuindo para a elaboração de diretrizes de enfrentamento.
Objetivos específicos: identificar os desafios enfrentados, compreender suas causas percebidas e elaborar diretrizes com base na educação ambiental crítica e nas realidades locais.
Resultados esperados: criação de uma rede de mulheres educadoras nos semiáridos, livre expressão de suas experiências e produção coletiva de um documento orientador.
21 julho | 08:00 – 12:00
Reflexões e cenários futuros para a educação ambiental: Consensos e Distorções
Esta atividade propõe debater os rumos da educação ambiental diante de tendências que tentam adjetivá-la ou diluí-la em outras abordagens, como a Educação para o Desenvolvimento Sustentável.
A proposta analisa a interferência de agendas internacionais e nacionais sobre a EA, seus riscos e consensos, e discute os impactos na formação docente e na institucionalização da EA.
21 julho | 08:00 – 12:00
Encontro para intercâmbio de experiências no âmbito do Plano de Formação em Gestão de Recursos Hídricos e Saneamento voltado aos países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) – 2025-2030
Apresenta os desdobramentos do Plano de Formação em Gestão de Recursos Hídricos e Saneamento, elaborado pela CPLP com apoio de instituições como ANA, ABC e SECPLP.
Objetivo: promover o intercâmbio entre os países lusófonos a partir das experiências de capacitação já realizadas, fortalecendo a implementação do plano com foco em sustentabilidade e educação ambiental.
21 julho | 08:00 – 12:00
Os demais encontros, todos também no dia 21/07, ocorrerão no Centro Vasco Vasques:
I Encontro Lusófono da Carta da Terra
O encontro celebra os 25 anos da Carta da Terra como instrumento educativo e ético. Reunirá representantes de países lusófonos para compartilhar experiências, recursos pedagógicos e práticas inspiradas nos princípios do documento.
A programação inclui: abertura institucional, mesas de diálogo, sessões teórico-práticas e intervenções culturais.
Objetivo: fortalecer a integração da Carta da Terra com a Educação Ambiental na lusofonia.
21 julho | 09:00 – 18:00
Encontro Internacional de Escolas Lixo Zero
O I Encontro Internacional de Escolas Lixo Zero visa promover o intercâmbio de experiências entre escolas de países lusófonos que implementaram o conceito Lixo Zero, com um enfoque especial na contribuição dessas práticas para a mitigação das Mudanças Climáticas. O objetivo é criar uma rede internacional de cooperação entre escolas comprometidas com a educação ambiental, integrando a gestão de resíduos à agenda climática e ao desenvolvimento de uma cultura sustentável no ambiente escolar.
Resultados Esperados: Criação de uma Rede Internacional de Escolas Lixo Zero; Elaboração de planos de ação concretos para a implementação de práticas Lixo Zero que contribuam diretamente para a redução das emissões de carbono; Sensibilização de educadores, alunos e comunidades para a gestão sustentável de resíduos como solução prática para enfrentar as mudanças climáticas.; Assinatura de um Pacto de Escolas Lixo Zero, integrando o compromisso com a educação ambiental e ações climáticas sustentáveis.
21 julho | 08:00 – 18:00
Encontro de Salas Verdes para Compartilhamento de Boas Práticas
O evento reunirá representantes de Salas Verdes para troca de experiências em educação ambiental não formal.
Objetivo: disseminar boas práticas regionais, inspirar novas iniciativas e ampliar o alcance do projeto Salas Verdes.
Resultados esperados: produção de relatório com práticas exemplares e fortalecimento da rede nacional.
21 julho | 14:00 – 18:00
Seminário Resclima: investigar para acelerar as respostas educativas à emergência climática
O seminário é promovido pela rede Resclima, que investiga representações sociais sobre mudanças climáticas em diversos contextos culturais.
Objetivos: Refletir sobre os desafios da pesquisa educativa diante da crise climática; conhecer grupos lusófonos dedicados ao tema; Definir diretrizes para uma agenda comum de pesquisa em educação climática
Metodologia: painéis de especialistas seguidos de colóquio.
21 julho | 08:00 – 18:00
Institucionalização e Projetos de EA na Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura de São Paulo – SEMIL/SP
A atividade apresentará o processo de institucionalização da EA no Estado de São Paulo e os principais projetos desenvolvidos pela Diretoria de Educação Ambiental.
Objetivo: trocar experiências sobre como ocorre a institucionalização da EA nos contextos locais e regionais dos participantes.
21 julho | 08:00 – 18:00
Prática em debate — Três décadas de Educação Ambiental do IPÊ – Instituto de Pesquisas Ecológicas
O Instituto de Pesquisas Ecológicas (IPÊ) apresentará suas práticas e metodologias em educação ambiental, com destaque para iniciativas como Escolas Climáticas, Semeando Água e Navegando Educação na Amazônia.
Objetivo: compartilhar experiências e materiais didáticos, fomentar parcerias e debater soluções para a emergência climática.
Resultados esperados: articulação de práticas e fortalecimento de redes socioambientais.
21 julho | 08:00 – 18:00
Três encontros terão acesso restrito apenas a convidados previamente indicados pelas respectivas organizações.
Reunião do Comitê Assessor do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental
A reunião debaterá estratégias e ações do ProNEA, programa coordenado pelos Ministérios do Meio Ambiente e da Educação.
Objetivo: fortalecer a transversalidade da educação ambiental nas políticas públicas e promover o controle social, a gestão democrática e a justiça socioambiental.
Resultados esperados: articulação de propostas e fortalecimento do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama).
21 julho | 08:00 – 18:00
Reunião da Câmara Técnica de Educação Ambiental da ABEMA (Associação Brasileira das Entidades de Meio Ambiente)
A reunião reunirá membros da Câmara Técnica da ABEMA para discutir diretrizes e estratégias de fortalecimento da educação ambiental nos estados brasileiros e nos países lusófonos.
Objetivo: elaborar propostas conjuntas e estimular a formulação de políticas públicas integradas.
Resultados esperados: cooperação entre os países, documento final com recomendações e fortalecimento institucional da educação ambiental.
O financiamento da educação ambiental nas comunidades e países de Língua Portuguesa
Propõe debater estratégias de financiamento da educação ambiental e da justiça climática, considerando a atuação da filantropia comunitária e de fundos internacionais.
Objetivo: mapear atores e mecanismos de financiamento, e construir alianças para fortalecimento da EA na lusofonia.
Resultados esperados: construção de estratégias e mobilização de recursos.
Sobre o congresso
O VIII Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa reunirá mais de 1,2 mil participantes de 10 países lusófonos, com abertura da ministra Marina Silva e encerramento do pesquisador espanhol Carlos Taibo. Além dos eventos integrados, a programação conta com cinco grandes painéis temáticos, oficinas, lançamentos de livros, sessões de apresentação de trabalhos, atividades culturais e visitas técnicas a comunidades amazônicas.
O congresso é organizado pela Rede Lusófona de Educação Ambiental (RedeLuso), com apoio do Governo do Estado do Amazonas, do órgão gestor da Política Nacional de Educação Ambiental, UFAM, UEA, INPA, Fundo Brasileiro de Educação Ambiental, CPLP, ASPEA, ANPPEA, entre outras instituições parceiras.
Universidade do Estado do Amazonas (UEA)
Av. Djalma Batista, 2470 – Chapada, Manaus – AM, 69.050-010
Centro de Convenções do Estado do Amazonas Vasco Vasques
Av. Constantino Nery, 5001 – Flores, Manaus – AM, 69.058-795