
Especialistas discutem cinema, artes e reconexão com natureza em mesas-redondas durante congresso ambiental
Debates ocorrem entre os dias 22 e 25 de julho e exploram o papel das artes, do audiovisual e das práticas integrativas na promoção da educação ambiental nos países e comunidades de língua portuguesa
Três mesas-redondas reunirão especialistas de diversas áreas para debater o papel da arte, do cinema, da ancestralidade e das práticas integrativas na construção de novos caminhos para a educação ambiental durante o VIII Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa, que acontece de 21 a 25 de julho de 2025, em Manaus (AM).
Os encontros ocorrem nos dias 22, 23 e 25 de julho, sempre no período da tarde, e contarão com a presença de artistas, pesquisadores, educadores e ativistas culturais dos países lusófonos. As discussões abordarão temas como narrativas audiovisuais para o enfrentamento da crise climática, a relação entre saúde, espiritualidade e floresta, e a integração entre arte, ciência e saberes tradicionais.
Confira as mesas na programação.
Narrativas audiovisuais e a crise climática nos países lusófonos
A mesa-redonda 1, com o tema Cinema e Educação Ambiental: Narrativas Audiovisuais para Enfrentar a Crise Climática nos Países Lusófonos, acontecerá no dia 22 de julho, das 14h às 16h, e discutirá como o audiovisual pode sensibilizar e mobilizar diferentes públicos diante dos desafios ambientais.
Com mediação de José Mateus Pereira Rodrigues, a atividade contará com a presença da curadora brasileira Liciane Timóteo Mamede (Mostra Ecofalante), do cineasta português Mário Branquinho (fundador do CineEco – Festival de Cinema Ambiental de Seia) e do cabo-verdiano Julio Silvão Tavares, presidente da Associação de Cinema e Audiovisual de Cabo Verde.
Reconexão com a natureza, ancestralidade e práticas de cuidado
No dia 23 de julho, também das 14h às 16h, a mesa-redonda 2 trará o tema Reconexão com a Natureza: Artes, Florestas e Saúde – Caminhos na Educação Ambiental. A proposta é dialogar sobre práticas contemplativas, saberes milenares e a reconexão entre saúde, espiritualidade e território.
A mediação será do professor Fernando Bignardi, com participação da educadora indígena Lea Tiriba (Unirio), da ambientalista Leila Neves (Cabo Verde) e do arte-educador Dan Baron, referência em ecopedagogias criativas na Amazônia urbana.
Arte, ciência e educação ambiental como práticas integradas
Encerrando o ciclo, a mesa-redonda 3 acontece no dia 25 de julho, das 14h às 16h, e abordará o tema A intersecção entre arte, ciência e educação ambiental. A proposta é mostrar como essas três áreas, quando integradas, fortalecem práticas educativas, ativam a criatividade e mobilizam soluções inovadoras para os desafios ecológicos.
Entre os convidados estão a artista manauara Tammy Cavalcante (LABVERDE), o grafiteiro Raiz Campos, conhecido por suas intervenções urbanas com mensagens socioambientais, e a videomaker Sonia Guggisberg, pesquisadora e artista com atuação internacional em arte e imagem em movimento.
Sobre o congresso
O VIII Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países e Comunidades de Língua Portuguesa acontece entre os dias 21 e 25 de julho de 2025, no Centro de Convenções Vasco Vasques, em Manaus (AM). O tema desta edição é Educação ambiental e ação local: respostas à emergência climática, justiça ambiental, democracia e bem viver.
O evento reunirá cerca de 1,2 mil congressistas de 10 países e contará com abertura da ministra do Meio Ambiente e do Clima do Brasil, Marina Silva, e encerramento com o pesquisador Carlos Taibo. A iniciativa é organizada pela Rede Lusófona de Educação Ambiental (RedeLuso), com apoio do órgão gestor da Política Nacional de Educação Ambiental, do Governo do Estado do Amazonas, UFAM, UEA, INPA, CPLP, Fundo Brasileiro de Educação Ambiental, ASPEA, ANPPEA, entre outras instituições parceiras.