O Congresso

As raízes do Congresso Internacional de Educação Ambiental dos Países de Língua Portuguesa e Galiza remontam a 2005. Nesse ano, durante as XII Jornadas Pedagógicas da Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA), surgiu a ideia de ampliar a promoção da educação ambiental na CPLP e Galiza, através da criação de uma rede colaborativa de educadores ambientais. Foi neste contexto que se fundou a Rede Lusófona de Educação Ambiental (RedeLuso), a qual, desde então, não mais deixou de crescer, quer em termos humanos, quer em termos de relevância. A materialização deste crescimento está, sem dúvida, apoiada na realização das diversas edições do congresso, alavancadas pelo apoio da CPLP.

 

E foi assim que, volvidos apenas dois anos da fundação da RedeLuso, se passou da ideia à ação, com a realização da primeira edição do congresso, em Santiago de Compostela (Galiza, Espanha). A segunda edição só viria a ter lugar em 2013, em Cuiabá (Mato Grosso, Brasil), mas, a partir daí, o evento tornou-se bienal, tendo ocorrido em vários países da CPLP, a saber:

 

 

E, é claro, a próxima edição será a oitava e decorrerá no Brasil (Manaus), em 2025, sob o tema Educação ambiental e ação local: respostas às emergência climática, justiça ambiental, democracia e bem viver.

 

Desta já longa história, fazem parte milhares de agentes de educação ambiental de diversos setores (políticos, académicos, investigadores, professores, educadores, técnicos, voluntários) que participaram direta ou indiretamente nos congressos, mas também aqueles que, de alguma forma usufruiram dos resultados dos mesmos.

 

Ao longo dos anos, são inúmeras as atividades desenvolvidas nos congressos, incluindo conferências, painéis, mesas de diálogo, apresentações orais, pósteres, oficinas, minicursos, apresentação de recursos, visitas a projetos e comunidades, entre outras atividades pedagógicas, culturais e lúdicas.

 

Os resultados dos congressos materializam-se de diversas formas, que incluem não apenas as publicações de caráter científico, mas também a realização de projetos comuns, o apoio a comunidades locais, a criação e o desenvolvimento de ações de formação, o estabelecimento de redes de investigação e a influência na ação política. Cada uma destas contribuições tem tido um papel fundamental na construção, divulgação e reforço de uma educação ambiental de identidade lusófona, de raiz local, mas de alcance global.